sexta-feira, 27 de março de 2009

Encantos e desencantos


Domingo, 29, a cidade do Salvador completará 460 anos. A primeira capital do Brasil convive com os encantos dos seus diversos pontos turísticos, mas, também, com problemas comuns às grandes cidades .
O alto índice de analfabetismo e desemprego proporciona à maioria dos soteropolitanos condições precárias de sobrevivência, sobretudo pela má distribuição de renda.
A violência que cresce a cada dia, principalmente nos bairros periféricos, faz parte do cotidiano das pessoas. O que observamos através dos meios de comunicação são cenas de assaltos, agressões físicas, tráfico de drogas. Vivemos sobressaltados, vulneráveis aos desencantos de uma cidade ameaçada pela criminalidade.
Apesar de todas as questões sociais, a composição da música "Chame gente" poderá nos ajudar a traçar um perfil comportamental de alguns soteropolitanos e um pouco da geografia da nossa cidade: do corredor da história, Vitória, Lapinha, Caminho de Areia. Pelas vias, pelas veias, escorre o sangue e o vinho, pelo mangue, Pelourinho.
A pé ou de caminhão não pode faltar a fé, o carnaval vai passar. Alegria, alegria é o estado que chamamos Bahia.
O baiano é simplesmente carnaval! Parabéns, Salvador!

quarta-feira, 18 de março de 2009

O social e a corrupção


No dia 19, foi anunciado pela imprensa que mais de 400 mil beneficiários do Bolsa-Família foram excluídos do programa pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) entre outubro de 2008 e fevereiro deste ano.
Criado com o intuito de beneficiar as famílias de condição sócio-econômica desfavorecidas, o programa, constantemente, é acometido por denúncias de irregularidades. A corrupção em nosso país está por toda parte.
Apesar de possuirmos tantas leis, é visível a impunidade que impera, fazendo com que tantas famílias, sobretudo as mais pobres, que de fato necessitam do benefício, fiquem desprovidas da assistência.
Temos um dos maiores países em extensão territorial, todavia o que vivenciamos é uma má distribuição de renda, na qual poucos enriquecem em cima da miséria de muitos.
Existe um posicionamento contrário de alguns políticos em relação aos inúmeros programas sociais do governo Lula, denominados como medidas assistencialistas.
É plenamente viável à construção de políticas públicas que favoreçam a geração de emprego, mas, enquanto isso não se torna realidade, o “assistencialismo” é bem vindo!
A ausência e a dificuldade de acesso da maioria da população a condições que contribuam para a formação de um país melhor precisa ser revista pelos detentores do poder. Estes programas visam atender a uma grande parcela do povo que sofre com a inexistência de recursos para suprir suas necessidades primordiais.
A expectativa é de que tenhamos um país mais justo, no qual os programas do governo serão apenas lembrados como precursores do desenvolvimento e da igualdade social.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Dengue, a doença que mata!



O descaso com a população que precisa de atendimento direto nos postos de saúde, pode ser visto na crise que se instala em algumas regiões brasileiras acometidas pela dengue. Atualmente, considerada um dos principais problemas de saúde pública.
Apesar de ser um direito garantido pela nossa Constituição, a saúde em nosso país, nunca ocupou um lugar de destaque, ficando sempre em plano secundário.
As ações realizadas pelos prefeitos municipais têm sido insuficientes para o controle do surto da doença na Bahia. O aumento no número de casos, principalmente no Sul do estado, evidencia a proporção da tragédia.
É inegável a proximidade de uma epidemia que se apresenta como iminente ameaça à sociedade.
Esperamos atitudes responsáveis de nossos governantes, que assegurem o combate à dengue e promovam o atendimento básico para a maioria do nosso povo.







terça-feira, 10 de março de 2009

CENÁRIO DA VIDA

Após inúmeras tentativas para encontrar um título para o meu blog, finalmente sinto-me aliviada! Espero compartilhar com vocês minha impressão sobre o noticiário e os fatos que acontecem em nossa vida cotidiana. Afinal de contas, nada escapa ao leitor que examina e dialoga. Portanto, vamos interagir e trocar idéias.